segunda-feira, 5 de setembro de 2011

“Quem é esse que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?



Quem é esse que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?
  Cinge agora os lombos, põe-te de pé e eu te argüirei.”


                                                  ( Adap. Jó 38  2 e 3)
Outra palavra dada pelo Senhor há uns dias atrás, o Senhor com essa palavra  diz que nunca vamos entender seus desígnios, por mais que nos esforçássemos, cabe a nós as reveladas. Como o povo judeu quando o Senhor se apresentou a eles como os oráculos de Deus, primícias, eles foram o primogênito do Senhor, mas tudo isso era o início de um plano de salvação de toda a humanidade, porque viriam muitos outros filhos.
Mas os judeus não entendiam isso e acharam que seriam os únicos de entre os povos. Mas podemos ver que desde o início ainda lá no Éden , quando o rio se dividia em quatro braços, Pison, Gion, Tigre e Eufrates, na verdade isso foi alegoria daquilo que o Senhor faria no mundo até o final dos tempos. Assim como o Espírito de Deus ordenou que o profeta profetizasse: Vem dos quatro ventos óh Espírito...
Assim como em Joel o Senhor disse: E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”           Joel 2:28
Os quatro braços do rio no Éden representou na verdade o Espírito de Deus nos quatro cantos da terra. O Senhor já pensava em alcançar os quatro cantos da terra. Ele já pensava em se apresentar ao mundo como Pai, como Senhor e Rei. Em toda a história da bíblia podemos perceber pessoas estrangeiras sendo alcançadas com salvação somente pelo fato de conviver com aqueles que O conheciam. Podemos citar Jacó quando fugiu do seu irmão e foi parar na casa do seu tio, ali Labão viu que tudo que Jacó tocava Deus fazia prosperar, José quando viveu na casa de Potifar esse o colocou administrando toda a sua casa porque percebeu que também José tudo que tocava prosperava.
Moisés quando atravessou o deserto libertando o povo da escravidão no Egito, encontrou com seu sogro Jetro, midianita ,e esse ficou impressionado com os grandes feitos do Senhor no meio do seu povo.
A mulher cusita ( Etiópia) quando Moisés a tomou por esposa também teve o privilégio de ouvir falar desse Deus que operou, opera e ainda vai operar sinais e maravilhas.
Um dos braços do rio que saiu do Éden, o rio Gion descia para a Etiópia, demonstrando assim o desejo do coração do Pai, de alcançar esse lugar, e desde tempos remotos pudemos observar que o Espírito de Deus se movimentou com esse intuito.
E o que podemos dizer de Raabe, Rute, os reis Nabucodonozor, Dario, Ciro, reis da Babilônia e Medo-persas convivendo com a fé e intimidade com o Deus de Daniel e seus amigos, e muitos e muitos outros, que somente de conviver e ver o testemunho e fé desse povo,  passavam a conhecer esse Deus Maravilhoso. Podemos então afirmar com certeza que o Espírito Santo nunca esteve parado, mas sempre em movimento, sempre buscando motivos e lugar para se mover, e também colocando seu povo em movimento, para alcançar vidas, para tocar em corações que dão lugar pra Ele. Sempre ansiando por se fazer conhecer, porque Ele é bom e sua misericórdia dura para sempre e sua fidelidade de geração em geração.
Porque quando Ele percebe um coração contrito e quebrantado Ele vem saltando pelos montes, ou seja, ele vem dando passadas largas ao encontro dos seus amados, ele não vem como os homens andando de maneira comum, mas vem saltando, uma passada num monte outra noutro. Passadas largas e o mais rápido possível. Sempre ansiando ter um encontro com os que são sedentos e famintos pela sua unção, pelo seu mover e pela sua gloriosa presença.
O Senhor não vê como vê o homem, Ele não sente como sente o homem, Ele não olha para a humanidade com preconceito, com altivez, Ele simplesmente olha com grande amor. Talvez os homens vejam os estrangeiros, os costumes, e a cultura com olhar de quem é juiz, como quem vê aquilo que é diferente como algo digno de desprezo, com confusão. Isso surgiu lá na Torre de Babel, com o espírito de babilônia, quando os homens quiseram fazer seus nomes grandes e que diziam nunca serem espalhados pela face da terra. Mas tentaram subir aos Céus, com as obras de suas mãos, tentaram conhecer os mistérios do mundo celestial com a força do braço mortal. Desde que Adão e Eva comeram o fruto do conhecimento do bem e do mal, esse mistério foi selado para a humanidade, o profundo e o escondido só poderia ser revelado àqueles que pudessem estar em Seu jardim, e Ele então na viração do dia ia ao encontro desse homem e ali derramava Seu coração, sua intimidade, mas uma vez que o homem comeu do fruto, então teve que ser retirado  e colocado Querubins no Jardim, com espada volvendo de um lado para o outro, com o fim de guardar a árvore da vida. A árvore da vida era o plano, o projeto de salvação (Jesus).


 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”.   Gênesis 3:24
Mas a serpente na sua astúcia não desistiu de enganar e destruir a intimidade dos homens com Deus,  no início seu ataque foi assim : “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”. 
                                                                          ( Gênesis 3 4 e 5)
Sabendo o bem e o mal, abrir os olhos, o fruto do conhecimento do bem e do mal era na verdade abrir um portal para conhecerem os mistérios das trevas. E mais tarde uma vez esse portal sendo aberto, no período em que a Torre de Babel foi levantada, foi dado início então a esse envolvimento com práticas rudimentares de contatos com o mundo espiritual, sendo criados vários deuses e rituais de adoração a esses deuses. E na medida em que o tempo foi passando esses rituais foram se especializando e ficando mais sofisticados, mas sempre com a intenção de rebeldia e desprezo ao Criador. E esse envolvimento e práticas das trevas é que consequentemente traria mais maldição e morte para a humanidade.
O homem então deixou o conhecimento do Criador e foi praticando rituais a deuses estranhos como: Marduque ou Merodaque, Astarote, Tamuz e muitos outros. Sofrendo assim as consequências de tamanha afronta e rebeldia.
Mas a árvore da vida estava guardada no Éden celestial, para o dia e a hora de se manifestar, dando assim o privilégio ao Único que é digno de honra e louvor, ao Cordeiro que foi morto, levando então sobre si todas as nossas maldições, e as encravando na cruz do calvário. Ele então morreu, passou três dias no coração da terra, no sheol, inferno e no terceiro dia ressuscitou levando consigo as chaves do inferno e da morte. E soprou aos seus discípulos dando a eles um sopro de vida renovado, novidade de vida, novidade de Espírito.  E disse:

“... Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."    Marcos 16:15

E subiu aos Céus levou cativo o cativeiro, ou seja, levou consigo as chaves dos mistérios da árvore,  assim toda criatura que comer dos frutos da árvore da vida, terá cura, salvação, e libertação. 
Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”.Apocalipse 22:14
E também deu autoridade  sobre todo o império das trevas a todo aquele que crê, em medida boa, racalcada, transbordante e sacudida, a ponto de qualquer que tiver fé do tamanho do grão de mostarda, disser ao monte arreda-te e lança-te ao mar, então assim se fará.  Se dermos ordem a um monte de demônios, a um monte de problemas, e dissermos arredem e lancem ao mar, então a legião terá que sair, mesmo que seja  pra ir pra manada de porcos, mas vão se lançar  ao mar, no abismo.
E vão ter que sair da nossa frente, assim como o mar teve que sair da frente do povo de Deus e se abriu para o povo de Israel passar, a pé seco.
E a quem Ele chama, por quem anseia o Espírito?
Ide por todo o mundo, em todas as extremidades, até os confins da terra.  Ele deseja que todos vivam, e não se percam. Anseia por aqueles que Ele formou desde o ventre, anseia por aqueles que todos os seus dias já foram escritos, aqueles que hão de herdar a salvação.
 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia”.  Salmos 139:16

"...Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei”...Isaías 49:16

E é por esses que anseia o coração do Pai, o coração de Jesus, o noivo que vem buscar sua igreja, que diz:
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.Apocalipse 3:20
E com tanto amor assim Ele nos ensina a amá-lo, e ficamos como que no deserto, prostrados, desfalecendo de amor e o anseio da noiva é tanto que ela passa a ter “saudades do futuro”, de viver as promessas com o noivo,   viver as promessas de Jesus, de dançar com Ele, promessas de sentir o Seu cheiro, cheiro de mirra e de ouvir a Sua voz.


E novamente Ele declara, eis que estou á porta e bato e ela diz:
Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos gotejavam mirra, e os meus dedos mirra com doce aroma, sobre as aldravas da fechadura. Ct 5  5


E Ele ensina a sua noiva que nessa vida tudo é vaidade, vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Vaidade é uma palavra chave no livro de Eclesiastes, traduzida do termo hebraico hebel (lit. “fôlego”), indicando assim que tudo é mortal, transitório e efêmero. E que somente a intimidade com o noivo Jesus é que preenche o vazio, e faz com que o efêmero, transitório se torne eterno.
Como toda história de amor termina com: e foram felizes para sempre, podemos então dizer que seremos felizes para sempre, porque Ele é o Eterno.


 Podemos dizer como o rei Salomão, escritor e pregador do Livro de Eclesiastes:
De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.






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